Tu me tues. Tu me fais du bien.

The writer
A girl lost in translation. Cinema lover, currently crushed on Godard. Worst temper than Mr. Darcy's. Too concerned with politics and philosophy for a medical student. Left wing. Name a western and I'll tell you the story. ♥

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“just the beating of hearts, like two drums in the grey”
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ad æternum
sexta-feira, 28 de novembro de 2014 || 01:10

Para quê amar se não for para sempre? Por que havemos de mimetizar o incomparável? Marcar a vida com tentativas esforçadas de obter aquilo que só nos é revelado pelo acaso. Qual é o objectivo de subir ao topo da montanha do sentir, depois de uma viagem movida a ecstasy, para descobrirmos o precipício ao darmos um passo em frente? Sim, objectivo. O maior defeito da espécie humana é a busca inconsciente pelo objectivo. Pelo mensurável. Pelo que é regido pelas normas infalíveis que se traduzem em expressões indecifráveis nos quadros dos físicos. Tentamos explicar o que sentimos, mas não sabemos de onde vem esse sentir. Na cabeça há pouco mais do que confluências de seios venosos, o coração está demasiado ocupado em manter o rubor das nossas bochechas. No meio desta necessidade absurda de o localizar anatomicamente, esquecemos a razão da sua existência. Perde-se no limbo entre o visceral e o metafísico. Fosse o amor eterno.