“just the beating of hearts, like two drums in the grey”
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012 || 20:37
a minha estupidez enerva-me tanto
|| 20:35
Quero-te sempre assim. Abraçado a mim. Agarrando a minha face enquanto me beijas. Puxando-me para ti. A chamar-me tola quando duvido que me queiras. A passar a mão pelo meu cabelo enquanto te abraço. A continuar o beijo quando está para terminar. A deixar-me sentar ao teu colo e abraçar-te com força, como tanto gosto. A dizer-me que sou doida, mas que gostas de mim assim. A fazeres com que o meu dia seja melhor. A seres querido só para mim. A pedires-me que leve vestido porque gostas. E quando parecer que não dá mais, tentamos de novo. Porque eu quero-te sempre assim. Abraçado a mim. Mantendo um sorriso no meu rosto.
There goes my little girl with that troublesome guy ♥
|| 20:35
Hoje apetece-me escrever sobre nós. Apetece-me por em palavras o que sentia quando recebia uma sms tua a perguntar “vens?”, quando me tentava escapar sem que ninguém entendesse, quando inventava uma desculpa credível quando davam pela minha falta. E aquele sorriso enorme que fazias quando me vias chegar, e aquele olhar que dizia “quero-te”, e a maneira como eu encaixava perfeitamente nos teus braços. E os nossos beijos, como começavam suaves e rapidamente se tornavam desesperados. E a cara que fazias quando eu te surpreendia. Como eu conhecia o teu cheiro e como isso me fazia querer-te ainda mais. O quanto eu me sentia confortável, sentada ao teu colo, colada a ti. A adrenalina de podermos ser apanhados e o facto de isso não parecer nada importante. O beijo, na testa, nos lábios, no pescoço, na bochecha, no nariz… A maneira como me fazias esquecer de onde estava, das horas, dias e meses. Os sorrisos entre beijos. As promessas, as brincadeiras, as confissões. Quando dizias que perfeição era 3 coisas: “eu, tu e o puff”. A vontade que me davas, de te beijar, abraçar, morder, tocar. Os momentos em que ficávamos parados a olhar-nos nos olhos. Quando repetias que era errado, mas que me querias. Quando me perguntavas se gostava. Quando nos despedíamos e ainda puxavas a minha perna de volta para ti e me beijavas. Quando dizias com ar maroto “Se o teu pai sabe disto, estamos tãaaao mortos”. Quando ficavas triste porque não gostava de te ver com barba. As sms até adormecermos. As sms quando estavas a um metro de mim, a dizer “quero-te” e o sorriso que fazias quando eu pegava no telemóvel. As vezes em que ficava para trás para combinar as coisas contigo. Quando me chamavas “doce”. As parvoíces, “estas posições não são nada fáceis”. Loucura, foram dias de pura loucura.
I regret nothing.