Tu me tues. Tu me fais du bien.

The writer
A girl lost in translation. Cinema lover, currently crushed on Godard. Worst temper than Mr. Darcy's. Too concerned with politics and philosophy for a medical student. Left wing. Name a western and I'll tell you the story. ♥

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“just the beating of hearts, like two drums in the grey”
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together we're invencible.
terça-feira, 5 de julho de 2011 || 22:06


Queria escrever um texto bonito para ela. Queria que fosse o melhor de sempre. Não consigo… talvez não tenha “engenho e arte” para isso.
14 anos – tanta coisa mudou, tanta gente nasceu, tanta gente morreu. Tantos momentos, recordações, alegrias e tristezas.
Sim, ela está há 14 ao meu lado.
E nunca me falhou. Nunca ouvi um “agora não posso, não dá, não…”. Nunca me desiludiu, nunca, nunca. E eu? Eu que tantas vezes lhe falho! E ela continua a fazer-me rir e a pôr-me um sorriso na cara.
Ela é a pessoa mais divertida, criativa e talentosa que conheço! É parva, parva, parvaaaa… e eu adoro! Ela não finge ser outra pessoa à frente dos outros. Tem coragem de mostrar o que realmente é perante todos. E quem não gostar tem bom remédio: “tchau!”. Ela é a pessoa mais genuína que eu conheço.
E eu topo quando ela me mente e ela topa quando eu minto. E os nossos segredos, ela nunca os contou. E eu confio nela.
E em 14 anos que passaram (já a conheço há mais tempo do que conheço os meus irmãos), mudou muita coisa, mas há o que nunca mude: a tua amizade, a mania de me chamares “Sarocas” (mesmo sabendo que odeio), as partidas que me pregas, a tua insistência para que vá à banda, à festa de não-sei-o-quê, ao ring…
Há outra coisa que não mudou: aquilo que sinto por ti. Sempre te tive como irmã e é por isso que te amo, independentemente das parvoíces que faças, das decisões que tomes, do que os outros digam ou pensem de ti. Porque és uma pessoa importante para mim.
É por isso que a amizade que sinto por ti é a mesma, desde o tempo em que lutávamos pelo vestido avermelhado da “casinha” da creche, brincávamos às “passagens de modelos, ó i, ó ai!”, jogávamos às escondidas na catequese, subíamos às árvores do jardim da primária… até hoje, que somos pessoas cada vez com mais responsabilidades e preocupações.
Peço-te desculpa, por todas as vezes que precisaste de mim e não agi como devia.
Só quero que saibas que estou aqui e que podes contar comigo!

Para acabar em grande: BOLO DE CHOCOLATE e MOLOFOTE!