Tu me tues. Tu me fais du bien.

The writer
A girl lost in translation. Cinema lover, currently crushed on Godard. Worst temper than Mr. Darcy's. Too concerned with politics and philosophy for a medical student. Left wing. Name a western and I'll tell you the story. ♥

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“just the beating of hearts, like two drums in the grey”
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friends will be friends.
quinta-feira, 2 de junho de 2011 || 21:56

«Amigos, ainda…



Um dia a maioria de nós irá separar-se.

Sentiremos saudades de todas as conversas

jogadas fora,

das descobertas que fizemos, dos sonhos

que tivemos, dos tantos risos e

momentos que partilhamos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da

angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim…

do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades

continuassem para sempre.

Hoje não tenho tanta certeza disso.

Em breve cada um vai para seu lado, seja

pelo destino ou por algum

desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a encontrar-nos, quem

sabe…nas cartas que trocaremos.

Podemos falar ao telefone e dizer algumas

tolices…

Aí, os dias vão passar, meses…anos… até

este contacto se tornar

cada vez mais raro.

Vamo-nos perder no tempo….

Um dia os nossos filhos verão as nossas

fotografias e perguntarão:

“Quem são aquelas pessoas?”

Diremos…que eram nossos amigos e……

isso vai doer tanto!

“Foram meus amigos, foi com eles que vivi

tantos bons anos da minha vida!”

A saudade vai apertar bem dentro do peito.

Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes

novamente...

Quando o nosso grupo estiver incompleto…

reunir-nos-emos para um último

adeus de um amigo.

E, entre lágrima abraçar-nos-emos.

Então faremos promessas de nos encontrar

mais vezes daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para

continuar a viver a sua vida,

isolada do passado.

E perder-nos-emos no tempo…..

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde

amigo: não deixes que a vida

passe em branco, e que pequenas

adversidades sejam a causa de grandes

tempestades….

Eu poderia suportar, embora não sem dor,

que tivessem morrido todos os

meus amores, mas enlouqueceria se

morressem todos os meus amigos!»

~Fernando Pessoa