Tu me tues. Tu me fais du bien.

The writer
A girl lost in translation. Cinema lover, currently crushed on Godard. Worst temper than Mr. Darcy's. Too concerned with politics and philosophy for a medical student. Left wing. Name a western and I'll tell you the story. ♥

- click in the title to get older posts



Template by Elle @ satellit-e.bs.com
Banners: reviviscent
Others: (1 | 2)


“just the beating of hearts, like two drums in the grey”
julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 outubro 2011 agosto 2012 novembro 2014 dezembro 2014 janeiro 2015 fevereiro 2015 março 2015 abril 2015 maio 2015 junho 2015 julho 2015 agosto 2015 outubro 2015 dezembro 2015 fevereiro 2016 dezembro 2016 setembro 2017 fevereiro 2019 março 2019 abril 2019 maio 2019 setembro 2019

Desafio 30 cartas: 7 # Carta para o teu ex-namorado
terça-feira, 28 de junho de 2011 || 21:39

Querido ex-namorado,
Esta carta, por incrível que pareça, não é difícil de escrever. Ou melhor, neste momento, não é difícil.
Foi preciso bastante tempo para que nos voltássemos a falar como dantes (quase um ano, tens noção?!), mas foi bom rever todos os momentos que passámos juntos.
Aquela ansiedade para que chegasse o fim-de-semana, as longas conversas no msn, os beijos roubados quando ninguém via, as vezes em que sussurravas a letra das nossas músicas favoritas, as noites de verão… foi tudo bom, mas foi passado. E não nos arrependemos de nada.
Chateamo-nos por uma coisa estúpida e sem sentido, cada um seguiu com a sua vida. Depois foste embora, nunca mais falámos.
E quando voltaste pensei que não tínhamos nada a dizer um ao outro, mas ainda bem que insististe (teimosão, ainda consegues ser pior do que eu :b). Fizeste-me sentar e ouvir tudo o que me querias dizer.
E rimo-nos muito, das vezes em que te punhas a olhar para mim à espera que eu te devolvesse o olhar para me piscares o olho, das desculpas idiotas que arranjávamos para disfarçar o tempo que estávamos desaparecidos. E quando hiperbolizavas o facto de eu nem te chegar aos ombros e as dores de costas…
Enfim, foi bom naquela altura. E hoje é bom poder rever tudo isto contigo, sentados num banco de jardim.
Como tu dizes, “We do everything we want. We regret nothing!”.