Tu me tues. Tu me fais du bien.

The writer
A girl lost in translation. Cinema lover, currently crushed on Godard. Worst temper than Mr. Darcy's. Too concerned with politics and philosophy for a medical student. Left wing. Name a western and I'll tell you the story. ♥

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“just the beating of hearts, like two drums in the grey”
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Desafio 30 cartas: 7 # Carta para o teu ex-namorado
terça-feira, 28 de junho de 2011 || 21:39

Querido ex-namorado,
Esta carta, por incrível que pareça, não é difícil de escrever. Ou melhor, neste momento, não é difícil.
Foi preciso bastante tempo para que nos voltássemos a falar como dantes (quase um ano, tens noção?!), mas foi bom rever todos os momentos que passámos juntos.
Aquela ansiedade para que chegasse o fim-de-semana, as longas conversas no msn, os beijos roubados quando ninguém via, as vezes em que sussurravas a letra das nossas músicas favoritas, as noites de verão… foi tudo bom, mas foi passado. E não nos arrependemos de nada.
Chateamo-nos por uma coisa estúpida e sem sentido, cada um seguiu com a sua vida. Depois foste embora, nunca mais falámos.
E quando voltaste pensei que não tínhamos nada a dizer um ao outro, mas ainda bem que insististe (teimosão, ainda consegues ser pior do que eu :b). Fizeste-me sentar e ouvir tudo o que me querias dizer.
E rimo-nos muito, das vezes em que te punhas a olhar para mim à espera que eu te devolvesse o olhar para me piscares o olho, das desculpas idiotas que arranjávamos para disfarçar o tempo que estávamos desaparecidos. E quando hiperbolizavas o facto de eu nem te chegar aos ombros e as dores de costas…
Enfim, foi bom naquela altura. E hoje é bom poder rever tudo isto contigo, sentados num banco de jardim.
Como tu dizes, “We do everything we want. We regret nothing!”.

you tried to heal my broken heart with all that you could.
domingo, 26 de junho de 2011 || 19:25


A melhor foto que alguma vez encontrei do Brian (a.k.a Synyster Gates). Perfeito, mesmo u.U
Estes últimos dias têm sido muito bons, porque tenho tido ao meu lado uma pessoa que me faz verdadeiramente feliz e me aceita como sou. Obrigada por tudo, miúdo. És tão especial ♥


Sim, mudei o url do tumblr.
Sim, fi-lo porque estava farta de mensagens anónimas que NÃO eram anónimas para mim.
Sim, eu sei andar prá frente. Há quem não saiba.

less than one month for...
quarta-feira, 22 de junho de 2011 || 17:13


Douro river - On Explore

Desafio 30 cartas: 6 # Carta para um estranho
terça-feira, 21 de junho de 2011 || 14:46

Querido estranho,
Gostava de te perguntar que tipo de estranho és. Sim, há pessoas estranhas porque não as conheço ou estranhos, porque, por mais tempo que tenha passado com eles, por mais “adoro-te”s que tenha ouvido das suas bocas, não me conhecem e fazem-me pensar que não os conheço.
Sabes, estranho, até eu própria me sou estranha. E é tão bom ser estranho! Ninguém espera nada de nós, porque não nos conhece. Ninguém diz algo que nos afecte, porque sabemos que não conhecem.
E, um dia, deixamos de ser estranhos. Passamos a ser alguém para os outros: conhecem-nos, falam de nós, analisam as nossas atitudes… E quando se apercebem de que não nos conhecem realmente, não nos querem conhecer melhor! Claro, é mais fácil voltarmos a ser estranhos!
Mas como é bom ser estranho! Dá-nos uma sensação de liberdade incondicional, não achas, estranho?
E até quando vamos ser estranhos, estranho?
Como podemos continuar a ser estranhos se te abri o coração e te conto tanto nesta carta? Ficamos por aqui, não concordas, estranho? Tu não queres ouvir mais, estranho, nem é tua obrigação fazê-lo, porque, afinal de contas, somos apenas estranhos! É como se eu escrevesse uma carta em vão e, no entanto, continuas a lê-la, estranho! Porquê?
Talvez porque eu ainda não parei de escrever. Mas eu vou parar, estranho, prometo que o faço.
E tu promete-me que me serás sempre um estranho, porque… é tão bom ser estranho.

Desafio 30 cartas: 5 # Carta para os teus sonhos
sexta-feira, 17 de junho de 2011 || 16:12

Queridos sonhos,
Uma vez, já não me lembro bem quando nem quem o disse, ouvi dizer que não deviamos pensar demasiado nos sonhos que temos pois isso pode fazer com que se tornem realidade. Na altura, considerei que se tratava de uma superstição idiota, no entanto, actualmente acredito que talvez a psicanálise possa explicar as nossas decisões com base naquilo que o nosso subconsciente nos mostra.
Acho-vos extremamente fascinantes! Como podem ser tão libertinos ao ponto de, mesmo sabendo que me pertencem, me mostrarem coisas que não desejo ver?! Invejo a vossa criatividade, o vosso modo perfeito e surrealista de conjugar pessoas, acontecimentos, sensações...
Quando estou triste e monótona, pedem-me desculpa com doces sonhos que me parecem canções de embalar... E eu perdoo-vos, pelas noites em que não me deixam dormir (ora porque estou num caminho sem saída e sei, àquele momento tão conhecido, que algo mau vai acontecer, ou me atormentam com antigos medos de criança).
Cruéis e utópicos sonhos... mas o que era de mim sem vós? Como seria deitar-me todas as noites sem a esperança de viver, por algumas horas, tempos melhores; acordar todas as manhãs com a sensação de um gélido vazio na mente e na alma?
Por vezes assustam-me realmente. Quando me mostram coisas que depois acabam por acontecer... fazem-me sentir que tive uma premonição... torna-se tão estranho viver algo que já vi acontecer nos meus sonhos, é uma terrível sensação de dejà vú!
Meus sonhos, tenham compaixão por mim. Mostrem-me coisas felizes que não me magoem agora ou no futuro, e ajudem a minha imaginação a tornar-se progressivamente ubérrima.

- Living is a wicked dream.

so far away...
quinta-feira, 16 de junho de 2011 || 13:06


ooooooooooooooooooooohhhhh estou TÃO TRISTE :c
tinha prometido a mim própria que a próxima vez que eles viessem a Portugal não faltava ao concerto :/ tinha logo de ser em época de exames...
e ainda por cima há muito pessoal daqui que vai :'|

que coisa :x

And it’s a beautiful lie if you think everything will always stay the same.
terça-feira, 7 de junho de 2011 || 20:18


...
|| 19:38

Quando estamos de fora é muito fácil julgar os outros. Nessas alturas nunca nos colocamos na posição de quem julgamos.
Também é muito fácil a vida dar uma reviravolta tão grande que, de um momento para o outro, ainda nós não nos apercebemos do que aconteceu, já estamos a agir de maneiras impensáveis. E normalmente acabamos por ser frios, insensatos e egoístas. Mais tarde, quando as boas recordações nos assaltam a mente, sentimos falta daquilo que afastámos.
Não vale a pena pensar "se eu pudesse voltar atrás"... é uma conversa absurda! Cada um deve viver com as decisões que toma, independentemente das consequências delas. E as decisões que tomamos só nos dizem respeito a nós, como se costuma dizer "problema meu".
É por isso que não me arrependo de nenhuma decisão que tomei, por mais fria, insensata e egoísta que seja (às vezes é bom ser egoísta). Se errei, aprendo com os meus erros (e com os dos outros, também).
E tudo isto faz-me crescer, andar para a frente. Torna-me mais forte.

impossible is nothing.
quinta-feira, 2 de junho de 2011 || 23:14

Aii, mal posso acreditar que a escola está prestes a terminar. Ando tão, mas tão, tão farta de tudo isto... É claro que ainda faltam os exames, mas pronto, sempre vou ter um break antes disso :)

Hoje a tarde foi uma comédia x) Não houve aula de física (ohhh, que grande admiração!), logo... TARDE LIVRE :D Ficámos pela biblioteca a fazer o trabalho de português (já entendemos tanto que o Cesário Verde é "tu cá, tu lá" pra nós xD), falámos de maneiras estranhas, presenciámos um acontecimento raro (o TJ a trabalhar afincadamente ahaahh), viemos ao poli no intervalo e ouvimos pela milésima vez "SOMEBODYYYYYYYYY!" (e as outras: "Diddy - Dirty Money - Coming Home ft. Skylar Grey" e "Yoav - Beautiful Lie") e já não podíamos mais ouvir "Somebodyyyy!", rimos muito com o TJ a contar os episódios do Bruno Nogueira, houve quem quisesse matar um bichito de susto xD
Enfim, foi uma bela tarde :)

Por outro lado, há coisas que não correm tão bem... mas tudo se há-de resolver.


IMPOSSIBLE IS NOTHING.

friends will be friends.
|| 21:56

«Amigos, ainda…



Um dia a maioria de nós irá separar-se.

Sentiremos saudades de todas as conversas

jogadas fora,

das descobertas que fizemos, dos sonhos

que tivemos, dos tantos risos e

momentos que partilhamos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da

angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim…

do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades

continuassem para sempre.

Hoje não tenho tanta certeza disso.

Em breve cada um vai para seu lado, seja

pelo destino ou por algum

desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a encontrar-nos, quem

sabe…nas cartas que trocaremos.

Podemos falar ao telefone e dizer algumas

tolices…

Aí, os dias vão passar, meses…anos… até

este contacto se tornar

cada vez mais raro.

Vamo-nos perder no tempo….

Um dia os nossos filhos verão as nossas

fotografias e perguntarão:

“Quem são aquelas pessoas?”

Diremos…que eram nossos amigos e……

isso vai doer tanto!

“Foram meus amigos, foi com eles que vivi

tantos bons anos da minha vida!”

A saudade vai apertar bem dentro do peito.

Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes

novamente...

Quando o nosso grupo estiver incompleto…

reunir-nos-emos para um último

adeus de um amigo.

E, entre lágrima abraçar-nos-emos.

Então faremos promessas de nos encontrar

mais vezes daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para

continuar a viver a sua vida,

isolada do passado.

E perder-nos-emos no tempo…..

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde

amigo: não deixes que a vida

passe em branco, e que pequenas

adversidades sejam a causa de grandes

tempestades….

Eu poderia suportar, embora não sem dor,

que tivessem morrido todos os

meus amores, mas enlouqueceria se

morressem todos os meus amigos!»

~Fernando Pessoa

matrix
quarta-feira, 1 de junho de 2011 || 13:03

Revolta-me a minha ingenuidade.
Revolta-me ter acreditado que o mundo era essencialmente bom e estar a descobrir que estava redondamente enganada da pior maneira possível.
O que se passa? Digam-me, por favor, se fui eu que esperei de mais ou se está tudo louco.

Estas coisas não podem acontecer na nossa realidade. Devemos estar presos num matrix qualquer, cheio de bugs.
É a única explicação plausível que me ocorre.
Preciso rapidamente de um comprimido vermelho.