“just the beating of hearts, like two drums in the grey”
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sábado, 20 de novembro de 2010 || 16:18
Há dias em que tudo parece que corre mal. Há dias em que tudo me põe em baixo. Há dias em que só me apetece estar sozinha, mas sinto falta de quem preciso. Há dias em que dava tudo para que ninguém percebesse que estou mal. Que a única coisa que queria era que não me lançassem um olhar de desdém e parassem de perguntar o que se passa. Se não se importam comigo, se o facto de eu estar a chorar não lhes diz nada, para que é que se dignam a perguntar? Para me fazer sentir pior?
Depois parece que o problema é sempre meu (ou eu é que sou o próprio problema). Devem querer que eu sorria e finja que nada se passa. Não consigo. Não sou suficientemente hipócrita. Tenho falhas, muitas falhas. Tenho medo, falta-me a coragem e não gosto de dar passos em vão. E tento decidir-me várias vezes... mas nunca decido nada. "Mais tarde", penso, e o mais tarde nunca chega a vir. E isso põe-me pior, deixa-me nervosa. Mas não sei o que quero, ou melhor, sei mas não sei como o ter e se posso. E quem me podia ajudar parece que ainda complica mais. E isto não ata nem desata. Eu começo a fartar-me. Mas depois penso que talvez um dia me arrependa se tomar alguma decisão e que valia mais ficar tudo como está. Porque há dias que são perfeitos. "when is going good is going great". Mas há outros em que não aguento.
E há dias em que não sei onde ando com a cabeça. Eu nunca fui assim. Nunca me deixei manipular por ninguém nem que ninguém me deitasse a baixo. Sempre fui forte. E agora, umas meras palavras ou a falta de um sorriso arrasam-me. E dantes, só me apetecia gritar contigo (para te fazer acordar). Agora não te digo nada, choro.
De quem é o problema? Meu. Quem vai sair magoada disto? Eu. Quem vai estar na boa como sempre? Tu. E a culpa é tua? Não, claro que não! Eu é que sonho alto de mais.