Tu me tues. Tu me fais du bien.

The writer
A girl lost in translation. Cinema lover, currently crushed on Godard. Worst temper than Mr. Darcy's. Too concerned with politics and philosophy for a medical student. Left wing. Name a western and I'll tell you the story. ♥

- click in the title to get older posts



Template by Elle @ satellit-e.bs.com
Banners: reviviscent
Others: (1 | 2)


“just the beating of hearts, like two drums in the grey”
julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 outubro 2011 agosto 2012 novembro 2014 dezembro 2014 janeiro 2015 fevereiro 2015 março 2015 abril 2015 maio 2015 junho 2015 julho 2015 agosto 2015 outubro 2015 dezembro 2015 fevereiro 2016 dezembro 2016 setembro 2017 fevereiro 2019 março 2019 abril 2019 maio 2019 setembro 2019

wish you were here
segunda-feira, 18 de outubro de 2010 || 23:47

WISH YOU WERE HERE, Pink Floyd


So, so you think you can tell
Heaven from Hell,
blue skies from pain.
Can you tell a green field
from a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
And did they get you to trade
your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange
a walk on part in the war
for a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls swimming in a fish bowl,
year after year,
Running over the same old ground.
What have we found? The same old fears.
Wish you were here.



- Ouço-a desde sempre (:
Estou cheia de trabalho :'/ Arrrgh!
Esta semana é para esquecer.

need you now
terça-feira, 12 de outubro de 2010 || 18:25



And I wonder if I ever cross your mind.
For me it happens all the time.


- Só faço asneira! :'/

ivan
terça-feira, 5 de outubro de 2010 || 22:25



Quando eu estou triste, quando penso que nada me vai fazer sorrir de novo… eu sei que ele está lá para me alegrar.
Porque ele está sempre.
Ele é especial, MUITO especial… tem uma boa disposição contagiante, estamos sempre bem ao pé dele.
Faz toda a gente rir com o “possas!” e o “ai, é a treva!”, passa tardes inteiras a contar-me os disparates da Kitty e como funcionam os PDP’s… fala dos milhares de trafulhices que os “lobitos dele” fizeram no sábado e de como gosta deles.
Resmunga por causa deste e daquele lhe terem dito o que não queria ouvir (e daí a um bocado também resmunga de mim)…
Amua e finge que está zangado comigo se gozo com ele. Mas o brilho daqueles olhos verdes não enganam ninguém, ele não se consegue chatear a sério.
E tantas outras coisas que não se podem escrever...
É diferente. É um super-modelo, super-escuteiro, super-txotxo, super-querido, super-amigo… SUPER-IRMÃO!
É das pessoas que mais preciso.
Daqueles que quero sempre e para sempre.
Que já são parte de mim.
Obrigada, mano.

dany e lillian
|| 16:37

D: “You don’t know, but I have some important businesses in Switzerland.”
L: “Oh, do you? Yeah, ‘course you have. What kind of business’”
D: “Gum”
L: “Gum?”
D: “Yeah”
L: “You mean GUN?”
D: “No! G-u-m!”
L: “Oh, just making myself sure!” *turns to us* “You can’t forget that is Dany… GUN or GUM…”
*laughs*

- Bolas, já tinha saudades vossas :’)

karmel inv
domingo, 3 de outubro de 2010 || 16:22

Na manhã seguinte, já não estava a chover. Quando cheguei à zona dos cacifos apercebi-me que devia estar quase a tocar para entrar pois os corredores estavam cheios de alunos apressados.
Tinha acabado de fechar o cacifo quando…
- Olá. – disse uma voz atrás de mim – O meu nome é Laura. És o novo aluno, certo?
Ela tinha cabelos ondulados e compridos, loiros. A sua voz era tão fina que se tornava um bocado irritante. Tentei ser simpático:
- Sim. Chamo-me Karmel.
A expressão da Laura mostrava que estava muito curiosa. Ouvi uns risinhos mais atrás e só depois me apercebi dum grupo de raparigas que olhavam para nós, nada discretas.
- Oh, eu sei! – exclamou Laura, maneando o cabelo – Se precisares de alguma coisa, já sabes!
Ela não o disse com sinceridade, queria apenas que eu lhe desse a minha atenção. Convencida.
- Obrigado. – respondi-lhe com um sorriso forçado.
Fui salvo pelo toque da campainha. A Laura sorriu-me mais uma vez (sorrisinho idiota e superior) e dirigiu-se às raparigas que a esperavam.
Pensei no que o Raf me tinha dito… falar com humanos. Pessoas como a Laura? Longe! A Dafne estaria aqui em alguns dias, talvez isso me livrasse de grande contacto com os humanos.
Subi as escadas devagar. O professor ainda não tinha chegado. Tal como no dia anterior, os meus colegas tagarelavam animadamente. À excepção de uma rapariga que estava sentada no chão a ler um livro volumoso, muito quieta e concentrada, ignorando totalmente os restantes alunos.
De repente, os olhos dela ergueram-se e olharam na minha direcção. Roxos?! Os olhos dela eram roxos acinzentados, que estranho! Mas ela não estava a olhar para mim. Olhava para um rapaz moreno que subia as escadas com uns grandes headphones à volta do pescoço.
O rapaz chegou ao pé dela e tocou-lhe na ponta do nariz e sentou-se ao lado dela no chão. Ela sorriu largamente, um sorriso tão brilhante.
Eu previ que ela fechasse o livro e desse atenção ao rapaz. Mas não. Ela voltou a abrir o livro e ele pôs os headphones. Ficaram assim, imóveis como se estivessem num mundo à parte, até o professor chegar.